domingo, 30 de março de 2008

STAINGA CODE


Foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa. (...)
- Quem és tu? Perguntou o principezinho - És bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa (...) – Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
- Ainda não fui cativada. (...) Tu não és daqui, que procuras?
- Procuro os homens, disse o pequeno príncipe. Que quer dizer “cativar”?

Os homens, disse a raposa, têm armas e caçam. É muito incómodo. Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho, eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa, significa criar “laços”.
- Criar laços? Perguntou o principezinho(...)

Realmente!, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino igual a cem mil outros meninos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. (...) Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para min único no mundo, e eu serei para ti única no mundo.(...)

Talvez comece a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor...Eu creio que ela me cativou...

É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na terra...
- Oh, não foi na terra - disse o pequeno príncipe
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta? Perguntou


Sim, respondeu o principezinho
- Há caçadores nesse planeta? Perguntou a raposa
- Não, explicou o principezinho
- Que bom! E galinhas? continuou ela
- Também não, disse o principezinho.

Afinal nada é perfeito, suspirou a raposa. (...) E continuou:
(...) Minha vida é monótona. Todas as galinhas se parecem umas com as outras e todos os caçadores também. (...) Mas se tu me cativares, minha vida ficará como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros passos.

Os outros fazem-me esconder na minha toca debaixo da terra, (...) Tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, far-me-á lembrar de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me, disse ela.
- (...) O que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

Juro que basta ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu olhar-te-ei pelo canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás menos longe...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo às quatro horas, eu começarei a ficar feliz desde as três. (...) mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...são precisos rituais.

O que é um ritual? perguntou o principezinho
- (...) Os meus caçadores, por exemplo possuem um ritual: fazem um convívio na 5ª feira e dançam com as raparigas da aldeia. A 5ª feira é então um dia maravilhoso! Vou passear até á vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais e eu não teria férias!
Assim, o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida a raposa disse:
- Ah, eu vou chorar!
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal, mas tu quiseste que eu te cativasse...

Sim, disse a raposa. (...) Vai rever as rosas, tu compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus e eu contar-te-ei um segredo!
O principezinho foi rever as rosas:
- Vocês não são absolutamente iguais à minha rosa, vocês não são nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativaram a ninguém. São como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E voltou, então, á raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa.

Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos, disse a raposa.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho afim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a fez tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho afim de se lembrar.
- Õs homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho afim de se lembrar.

quarta-feira, 26 de março de 2008

sexta-feira, 7 de março de 2008

STAINGA WEDDING NUNO & CRISTINA

Em primeiro lugar os nove stainga (Afonso, Alex, Bernardo, Filipe, Farto, Guilherme, Lopes, Marcelo e Talhinhas), hoje, fazem questão de te mandar um abração por este teu novo projecto futuro. Pena não dizermos em voz alta junto a ti: "YES, ÉS O MAIOR". Contudo no jantar mensal, nove, staingas desejam-te do fundo do coração as maiores felicidades do mundo. Tamos contigo mas: "regressa a um jantar da malta"
Para a 'menina' uma dica: O rapaz é porreiro, sentimental, sincero, amigo, e verdadeiro por isso tenta mantê-lo assim e lembra-te Cristina todas as primeiras sextas-feiras do mês hà o jantar dos Staingas heheheheh.